quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Radicais livres e o envelhecimento precoce

   Quando há o rompimento em partes iguais da ligação covalente, ficando cada átomo com um elétron, processo conhecido como cisão homolítica, os radicais livres são formados. Eles são instáveis, pois possuem um elétron desemparelhado em sua órbita mais externa e para reverterem essa situação e se manterem estáveis retiram um elétron de uma proteína, lipídeo, carboidrato ou até DNA e com isso alteram a estrutura e consequentemente o funcionamento dessas moléculas que serão agora radicais livres e vão oxidar outras moléculas continuando o processo em cadeia. 




   A fonte de radicais livres pode ser endógena que resulta das reações que acontecem no nosso metabolismo e o principal representante é o oxigênio, pois na mitocôndria ele é reduzido para a síntese de água e nesse processo alguns elétrons são perdidos no transporte e transferidos para o oxigênio que assume a forma de superóxido (O2-), um radical livre.

                    



   Outra fonte de radicais livres é a exógena como radiação ultravioleta, poluição e fumaça de cigarro. A radiação UV estimula a formação de radicais livres e eles vão danificar a estrutura celular causando o envelhecimento desta, quando oxidam o colágeno ele perde a elasticidade dando a pele uma aparência envelhecida e seca.

Homem de 69 anos que passou 28 anos como caminhoneiro e, portanto, sendo atingido por raios solares na parte esquerda da face através da janela enquanto dirigia.

  
   Os radicais livres em quantidades adequadas são importantes para o organismo, por exemplo, na resposta imune. Entretanto o seu acúmulo pode trazer malefícios como o envelhecimento e degradação de várias estruturas. Na senescência o acúmulo de radicais livres no organismo aumenta, pois a síntese de antioxidantes no organismo decai com a idade e somado com os radicais livres exógenos causa um desequilíbrio entre síntese e degradação, ocasionando o envelhecimento precoce, essa teoria surgiu em 1954 com o Dr. Denham Harmon.
   
   Para evitar esse processo deve-se ter uma boa alimentação, rica em antioxidantes e exercícios físicos regulares. Os antioxidantes protegem as partes das células que são atacadas pelos radicais, os estabilizam doando elétron e bloqueiam, assim, as oxidações. Nosso organismo produz enzimas antioxidantes e podemos por meio da dieta obter mais dessas substancias que tem um papel importante fortalecendo o sistema imunológico (impedindo que os radicais oxidem células do sistema imune, pois apesar de serem usados por esse sistema para agir contra os invasores, eles oxidam o que estiver no caminho, podendo, portanto, degradar essas células imunológicas) e por combaterem os radicais livres tem efeito antienvelhecimento.
                       
                                                                   
                                    
                        
 Fontes:
         
 Postado por Kássia Lemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário