sábado, 7 de dezembro de 2013

Melhor Dieta


   Os elementos que compõe a dieta do idoso não são muito diferente dos elementos que compõe a dieta dos grupos mais jovens de pessoas, porém, conforme a idade aumenta, o risco de debilidade e problemas de saúde aumentam e a alimentação é o melhor meio de combater estes problemas.
   A dieta do idoso é composta pelos macronutrientes: carboidratos, proteínas e lípidos, e micronutrientes: vitaminas e minerais.

CARBOIDRATOS: Devem corresponder a aproximadamente 55% a 60% do valor energético total ingerido pelo idoso, dando preferencia aos carboidratos complexos pois são veículos de importantes vitaminas e fibras dietéticas que beneficiam o transito intestinal, amenizando o quadro de constipação apresentado por um numero relativamente grande de indivíduos idosos.

FIBRAS : A presença das fibras alimentares na dieta do idosos em quantidades adequadas é de suma importância pois ajudam na redução das concentrações plasmáticas de colesterol, na modificação da resposta glicêmica e no bom funcionamento de intestino grosso.

PROTEÍNAS: As atuais recomendações dietéticas, sugerem uma ingestão apropriada de 0,8g de proteína de alto valor biológico por quilograma de peso ao dia, para idosos saudáveis. Este valor expressor arca de 12% a 15%. O consumo proteico adequado justifica-se por manter o balanço de nitrogênio em equilíbrio, diminuindo, principalmente, o desgaste, o desgaste do tecido muscular magro, observando com o avanço da idade.

LIPÍDEOS : A manutenção e promoção de saúde na velhice exigem cuidados básicos no controle da ingestão de lipídeos. A recomendação é de ate 25% a 35% da ingestão total de calorias diárias. Dando enfase na redução de ingestão de gordura saturada.

VITAMINAS: Alimentos fontes de vitamina antioxidantes como tocoferóis, carotenoide e vitamina C, são importantes pois atuam como um tampão contra o dano celular. Deve-se ter uma preocupação com a ingestão de vitamina A, porque muitas vezes elas são deficientes na dieta dos adultos mais velhos. A vitamina D também é importante pois ajuda a cicatrizar as lesões da pele.

MINERAIS: aumentar a ingestão de potássio, magnésio e cálcio são importantes, pois o envelhecimento produz alterações que afetam a necessidade de nutrientes essenciais.




  
  Para completar uma alimentação saudável e a piramide alimentar do idoso é preciso praticar exercícios físicos, meditações e beber bastante água para manter a hidratação do corpo, pois ela é um elemento essencial em quase todas as funções corporais. "E lembre-se sempre uma boa alimentação resulta numa melhor qualidade de vida."






Fontes: 
Livro: Nutrição da Gestação ao Envelhecimento (Márcia Regina Vitolo)


Postado por: Maria Carolina Mesquita

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ingestão de Minerais e Vitaminas Recomendada para Idosos

Com o avançar da idade, diversas alterações fisiológicas acometem as necessidades de ingestão diária de nutrientes. Doenças crônicas, uso de medicamentos e modificações endócrinas, gastrointestinais, renais e musculares podem diminuir a absorção e utilização dos micronutrientes contidos nos alimentos.

O metabolismo do cálcio está diretamente relacionado com a osteopenia e osteoporose. A absorção deste mineral é reduzida no longevo e sua suplementação pode ser recomendada, principalmente para mulheres na pós-menopausa, de baixo peso e sedentárias. A ingestão diária recomendada é de 1,0 e 1,2 g/dia.



O selênio é conhecido por minimizar os danos causados pelos radicais livres. Sua ingestão diária deve ser de 55 microgramas/dia. A deficiência de cromo ocasiona a intolerância a glicose em idosos. Os homens devem ingerir 35 microgramas/dia e, as mulheres, 25 microgramas/dia. No processo de envelhecimento, há um gradual aumento das concentrações de ferro e cobre. A falta destes ocorrerá se alguma patologia acometer o idoso.


Alimentos ricos em selênio
Alimentos ricos em cromo



Alimentos fontes de cobre

Há uma ingestão inadequada de vitamina C por parte dos idosos. A suplementação, quando necessária, auxilia na cicatrização de feridas e da úlcera de decúbito. Os homens devem ingerir 90mg/dia e as mulheres 75mg/dia.


Acredita-se que a vitamina A é um dos únicos nutrientes que não precisam ser repostos ao envelhecer, uma vez que a absorção desta vitamina pelo trato gastrointestinal se torna mais eficaz, e o seu catabolismo é reduzido. A ingestão diária recomendada para homens é de 900 microgramas/dia e para mulheres 700 microgramas/dia.




A deficiência da vitamina D é preocupante me idosos. O consumo insuficiente somado a má absorção ocasiona osteomalácia e aumenta os riscos de fratura. Pessoas entre 51 e 70 anos devem ingerir 10mg/dia. Para aqueles com mais de 70 anos, 15mg/dia.



Normais concentrações de vitamina E aumentam a função imune e diminuem o risco de infecções nos idosos. Deve-se ingerir 15mg/dia. Já a vitamina K é essencial para a produção de fatores participantes da cascata de coagulação sanguínea. Sua deficiência ocorre pelo uso de alguns medicamentos (salicilatos, alguns antibióticos), flora bacteriana, altas quantidades de vitaminas A e E. A ingestão diária para os homens é de 120 microgramas/dia e, para as mulheres, 90 microgramas/dia.





Fonte: http://www.fmrp.usp.br/cg/novo/images/pdf/conteudo_disciplinas/nutricaonoidoso.pdf

Postado por: Lilian Siboney Xavier

Desnutrição



A desnutrição é caracterizada pelo desequilíbrio entra as necessidades do sujeito e o aporte de nutrientes. É provocada por uma dieta inapropriada, dificuldade na ingestão, absorção e utilização dos nutrientes. É frequente em idosos, pois com o avançar da idade, o consumo de alimentos por dia diminui. Muitas vezes é confundida com os sintomas e sinais do envelhecimento, agravando o estado nutricional do idoso.

Diversos aspectos, como, mudanças fisiológicas, sociais, econômicas e psicológicas fazem com que o idoso esteja no grupo de risco de desnutrição. Fatores psicossociais, tais como a perda de amigos, do cônjuge, isolamento social, depressão e dependência de terceiros também contribuem para esta doença. O uso de numerosos medicamentos interfere no consumo, digestão, absorção e utilização dos nutrientes. Com uma dieta inadequada, o idoso dá início a um ciclo vicioso: má alimentação - doença.


Alguns parâmetros são usados para indicar a desnutrição em idosos: uma perda de peso involuntária que gira em torno de 5% em 1 mês, 7,5% em 3 meses e 10% em 6 meses; peso baixo para a altura; IMC inferior a 22 kg/m2 e ingestão alimentar insuficiente.


Para que a desnutrição seja evitada recomenda-se a ingestão de alimentos ricos em fibras, com baixa concentração de gordura e açúcares, consumo de oito copos de água por dia e suplementação de minerais e vitaminas, principalmente D e B12, caso seja necessário.



Fonte: http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_artigos/83.pdf

Postado por: Lilian Siboney Xavier

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Restrição Calórica


   Existem diversas pesquisas e estudos que conseguem relacionar uma dieta de restrição calórica com longevidade ou prevenção do envelhecimento.
   O envelhecimento é um processo inflamatório microscópico de células e o consumo elevado e continuo de calorias leva ao organismo a produzir mais substancias inflamatórias naturais. Dessa forma, uma dieta de baixas calorias é essencial para retardar os efeitos do envelhecimento, pois quanto menos calorias ingerirmos menor vai ser a produção de radicais livres, resultando num desaceleração do envelhecimento.
   Um exemplo disso é a diabetes.O nosso organismo tem o metabolismo trabalhando nunca ou poucas vezes, em excesso.Assim os condicionamentos para o desenvolvimento de resistência a insulina reduzem diante de uma alimentação regrada de glicídios e lipídios.
   A pouco conhecer sobre a influencia da dieta de redução calórica,contudo ,estudos conseguem comprovar que uma dieta de redução de calorias proporcional efeitos benéficos contra fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, arteriosclerose, insuficiência, hipertensão, doença auto imunes, cânceres e diabetes.
   A alimentação saudável e equilibrada deve ser mantida a longo prazo para surtir o efeito esperado, porém observou-se alguns pontos negativos de indivíduos com essa dieta...
   Houve uma diminuição na densidade mineral óssea total do quadril e da coluna lombar dos pessoas que realizaram a dieta a base de restrição calórica.
  Como não foi comprovado definitivamente qual o percentual de diminuição no consumo de calorias, e todos os estudos são complexos , é preciso esperar conclusões mais especificas para adotar este método.




Fontes:
http://idmed.terra.com.br/saude-de-a-z/saude-do-idoso/como-deve-ser-a-alimentacao-dos-idosos.html
http://envelhecimentobiobio.blogspot.com.br/2008/10/comer-menos-para-viver-mais.html
http://envelhecimento97unb.blogspot.com.br/2013/07/restricao-calorica-e-o-envelhecimento.html


Postado por: Maria Carolina Mesquita

sábado, 30 de novembro de 2013

Obesidade em Idosos



A obesidade é uma doença crônica que constitui no exagero de tecido adiposo no corpo. É a patologia mais onerosa e preocupante para a saúde pública. Neste momento, ela está crescendo em todo o mundo e em todas as faixas etárias, particularmente nos idosos.

O IMC, índice de massa corporal, é o peso, em quilogramas dividido pela altura, em metros, ao quadrado. É a primordial referência usada para classificar as faixas de peso (magreza excessiva, peso normal, sobrepeso, obesidade graus 1 e 2 e obesidade mórbida), sendo 30 kg/m2 o resultado que indica obesidade. Este valor é mais flexível para idosos, uma vez que eles sofrem diversas alterações fisiológicas no processo de envelhecimento.


Tabela do IMC

Tabela do IMC

A quantidade de gordura corporal aceitável e longevos é de 36% do peso corporal total, tanto para homens quanto para mulheres. O aumento de peso se inicia aos 40 anos e avança até os 80 anos, tendo um maior número de obesos com idade entre 45 e 64 anos. A diminuição dos índices de pessoas acima do peso ideal a partir dos 80 sugere que, a obesidade e as doenças a ela relacionadas, contribuem para a mortalidade do idoso, impedindo que ele chegue à essa idade.

Reduções na prática de exercícios, taxa metabólica e no efeito termogênico dos alimentos contribuem para a obesidade, assim como questões genéticas, fisiológicas, comportamentais e culturais. Este estado pode desenvolver patologias coronarianas, vasculares, alguns tipos de câncer, osteoartrite, apneia do sono, além de afetar o estado psicológico do portador. Deve-se alertar o idoso sobre os riscos que estão associados à obesidade e procurar a ajuda de profissionais caso seja necessário.











Ter hábitos saudáveis é fundamental para evitar a obesidade

Fontes: http://arca.icict.fiocruz.br/bitstream/icict/4503/2/327.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302001000500014&script=sci_arttext
http://www.nutritotal.com.br/publicacoes/files/150--IntervencaoObesidadeIdosos.pdf

Postado por: Lilian Siboney Xavier

Hormônios na Terceira Idade


Locais de produção dos hormônios


Ao envelhecer, o sistema endócrino sofre diversas alterações, que são normais nesta fase da vida. Torna-se comum o surgimento tanto de hiperfunções quanto de hipofunções e, são também, mais difíceis de serrem diagnosticadas e tratadas. Alguns dos hormônios que mais sofrem alterações em suas concentrações são o hormônio do crescimento (GH), cortisol, tireóide, melatonina, estrogênio e testosterona.

O GH, hormônio do crescimento ou somatotrofina, é um polipeptídeo produzido na hipófise anterior. É considerado o hormônio antienvelhecimento, pois sua reposição melhora o rendimento cardíaco, aspecto da pele, memória, humor, funções sexuais, o sistema imune. Sua produção é diminuída em 50% em pessoas acima de 60 anos.

Acredita-se que o cortisol é o hormônio acelerador do envelhecimento, pois, com o avançar da idade, há um aumento dos níveis deste. Uma concentração exagerada causa diminuição do colágeno e elastina, perda de memória, danos ao sistema nervoso, diminuição da função imunológica, transtorno no metabolismo da gordura, retenção de líquidos, problemas de pele, entre outros.

Na tireóide, a produção de triiodotironina, T3, é diminuída devido à redução da liberação de TSH (hormônio estimulante da tireóide) pela hipófise. A tirocina, T4, sofre menor influência da queda de TSH. A deficiência causa aumento no colesterol, sonolência, ganho de peso, diminuição de frequência cardíaca.

A melatonina, que é elaborada na glândula pineal, é um neuro-hormônio que controla a sensação de sono. É formada ao dormir, e age induzindo o sono. Possui, também, papel antioxidante ao reduzir oa níveis de católicos de cortisol, atrasando o processo de envelhecimento. Pode estimular a produção de GH.

Já os níveis de estrogênio diminuem de maneira progressiva durante a menopausa. Este declínio provoca prejuízo nos sistemas reprodutor, osteomolecular, muscular, cardiovascular, venoso. Distribui a gordura na região abdominal, contribui para a osteoporose, falha na memória e depressão.


A queda na produção de testosterona ocorre a partir dos 40 anos, sendo este um lento e gradual, denominado deficiência androgênica do envelhecimento masculino. Como consequência  há a diminuição de peso, redução das células de Leydig, diminuição da libido e da massa muscular, perda de memória, insônia, impotência sexual, ejaculação precoce, câncer de próstata. 







  Fontes: http://www.unianchieta.edu.br/unianchieta/revistas/argumento_new/pdf/argumento09.pdf#page=97
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3337&fase=imprime

Postado Por: Lilian Siboney Xavier



domingo, 24 de novembro de 2013

Dentes


   Os dentes humanos sofrem com o passar da idade, uma série de alterações de transformações fisiológicas e patológicas. Dentre essas transformações destacam-se o aparecimento de trincas,ficam mais escuros e apresentam desgastes que modificam o molde do dente, levando ao encurtamento das coroas .Dentes mais curtos comprometem a visibilidade na fala e sorriso, podendo afetar as relações interpessoais do ser humano.

Causas do envelhecimento dentário 


  • Uma má higiene bocal se torna fatal para a perda de dentes.Pesquisas mostram que idosos que receberam uma boa orientação de higiene dentária são os que possuem mais dentes naturais em melhor estado de conservação ;
  • Há pouca exposição ao sol, dietas pobres em vitaminas D e Cálcio, somam para à perda de massa óssea, proporcionando o enfraquecimento de dentes e ossos; 
  • Pessoas que apresentam o Bruxismo afetam sua atrição, levando ao desaparecimento parcial das cúspides dentais com modificações nos bordos cortantes. A persistência desse hábito com o passar do tempo, causa o encurtamento dos dentes e ainda atresia da câmara pulpar e dos canais radiculares ,afetando o vascularização do elemento dental; 
  • O uso exagerado de bebidas como café, chá, vinhos tintos e etc, proporcionam o escurecimento da superfície dos dentes;
  • O açúcar contem alto teor de hidratos de carbono, nos quais atacados por uma bactéria fermento, resultando na produção de ácidos que abrem brechas microscópicas na armadura dos dentes, as bactérias se infiltram e atacam as substancias orgânicas que formam a dentina, resultado na cárie.Não havendo tratamento destroem a dentina do dente, resultando no processo de canal ou até mesmo a extração do elemento dental .

Periodontite


   Destacamos aqui a periodontite, que é a principal causa de perda de dentes em adultos e principalmente em idosos. Ela é causada devido ao acumulo prolongado de placa e de tártaro entre os dentes e as gengivas, formando bolsas entre os mesmos que estende-se para baixo entre a raiz do dente e os ossos
subjacentes essas bolsas acumulam placas bacterianas em um ambiente sem oxigênio, estimulado o crescimento de bactérias .Caso o problema persistir, ocorrerá uma grande destruição do maxilar adjacente e o dente se torna frouxo. O gral da periodontite se difere de individuo para individuo, pois cada um corresponde de firma diferente às bactérias.

Precauções e cuidados com os dentes



   Os dentes são evidenciadores da passagem do tempo, devemos lembrar que pessoas que tem hábito de apertar, ranger, morder objetos e etc, acabam acelerando o envelhecimento do sorriso. Então ter alguns cuidados facilitam para melhor duração do sorriso.
   São eles :
  • Reforço nas técnicas de higiene bucal contribuem para manter a boca sempre saudável;
  • Escovar os dentes após as refeições, com escova macia, sempre fazendo movimento delicados e circulares em todos os lados dos dentes, e de preferencia usando o fio dental após todas as refeições o ao menos uma vez ao dia;
  • Escovação da língua com escovas ou com outras dispositivos de plastico removendo cuidadosamente resíduos; 
  • Alimentos mais cariogênicos (facilitam o surgimento de cáries), como balas, caramelos, chocolates e doces em geral, procurar consumi-los de maneira racional seguido de uma boa escovação;
  • Pessoas que utilizam próteses, após todas as refeiçoes, essas devem ser removidas e principalmente a boca deve ser limpa. Caso não haja nem um dente presente, bochechas, a língua, as gengivas e o céu da boca devem ser suavemente massageados por uma escova macia ou mesmo por uma gaze embebida em água ou soro fisiológico.

   É importante que os cuidadores e pessoas ligadas ao idoso tenham sempre o cuidado de observar o presença de dentes quebrados, cariados, amolecidos com sujeira acumulada, gengivas inflamadas e com sangramento, mau-halito, língua espessa, manchas brancas ou escuras, inchaço em lábios, bochechas e língua, e diante dessas situações procurar um profissional, pois afinal não é porque se envelhece que não é merecido todos os cuidados bucais necessários para um lindo sorriso.




Fontes:


Postado por : Maria Carolina Mesquita