sábado, 30 de novembro de 2013

Obesidade em Idosos



A obesidade é uma doença crônica que constitui no exagero de tecido adiposo no corpo. É a patologia mais onerosa e preocupante para a saúde pública. Neste momento, ela está crescendo em todo o mundo e em todas as faixas etárias, particularmente nos idosos.

O IMC, índice de massa corporal, é o peso, em quilogramas dividido pela altura, em metros, ao quadrado. É a primordial referência usada para classificar as faixas de peso (magreza excessiva, peso normal, sobrepeso, obesidade graus 1 e 2 e obesidade mórbida), sendo 30 kg/m2 o resultado que indica obesidade. Este valor é mais flexível para idosos, uma vez que eles sofrem diversas alterações fisiológicas no processo de envelhecimento.


Tabela do IMC

Tabela do IMC

A quantidade de gordura corporal aceitável e longevos é de 36% do peso corporal total, tanto para homens quanto para mulheres. O aumento de peso se inicia aos 40 anos e avança até os 80 anos, tendo um maior número de obesos com idade entre 45 e 64 anos. A diminuição dos índices de pessoas acima do peso ideal a partir dos 80 sugere que, a obesidade e as doenças a ela relacionadas, contribuem para a mortalidade do idoso, impedindo que ele chegue à essa idade.

Reduções na prática de exercícios, taxa metabólica e no efeito termogênico dos alimentos contribuem para a obesidade, assim como questões genéticas, fisiológicas, comportamentais e culturais. Este estado pode desenvolver patologias coronarianas, vasculares, alguns tipos de câncer, osteoartrite, apneia do sono, além de afetar o estado psicológico do portador. Deve-se alertar o idoso sobre os riscos que estão associados à obesidade e procurar a ajuda de profissionais caso seja necessário.











Ter hábitos saudáveis é fundamental para evitar a obesidade

Fontes: http://arca.icict.fiocruz.br/bitstream/icict/4503/2/327.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-27302001000500014&script=sci_arttext
http://www.nutritotal.com.br/publicacoes/files/150--IntervencaoObesidadeIdosos.pdf

Postado por: Lilian Siboney Xavier

Hormônios na Terceira Idade


Locais de produção dos hormônios


Ao envelhecer, o sistema endócrino sofre diversas alterações, que são normais nesta fase da vida. Torna-se comum o surgimento tanto de hiperfunções quanto de hipofunções e, são também, mais difíceis de serrem diagnosticadas e tratadas. Alguns dos hormônios que mais sofrem alterações em suas concentrações são o hormônio do crescimento (GH), cortisol, tireóide, melatonina, estrogênio e testosterona.

O GH, hormônio do crescimento ou somatotrofina, é um polipeptídeo produzido na hipófise anterior. É considerado o hormônio antienvelhecimento, pois sua reposição melhora o rendimento cardíaco, aspecto da pele, memória, humor, funções sexuais, o sistema imune. Sua produção é diminuída em 50% em pessoas acima de 60 anos.

Acredita-se que o cortisol é o hormônio acelerador do envelhecimento, pois, com o avançar da idade, há um aumento dos níveis deste. Uma concentração exagerada causa diminuição do colágeno e elastina, perda de memória, danos ao sistema nervoso, diminuição da função imunológica, transtorno no metabolismo da gordura, retenção de líquidos, problemas de pele, entre outros.

Na tireóide, a produção de triiodotironina, T3, é diminuída devido à redução da liberação de TSH (hormônio estimulante da tireóide) pela hipófise. A tirocina, T4, sofre menor influência da queda de TSH. A deficiência causa aumento no colesterol, sonolência, ganho de peso, diminuição de frequência cardíaca.

A melatonina, que é elaborada na glândula pineal, é um neuro-hormônio que controla a sensação de sono. É formada ao dormir, e age induzindo o sono. Possui, também, papel antioxidante ao reduzir oa níveis de católicos de cortisol, atrasando o processo de envelhecimento. Pode estimular a produção de GH.

Já os níveis de estrogênio diminuem de maneira progressiva durante a menopausa. Este declínio provoca prejuízo nos sistemas reprodutor, osteomolecular, muscular, cardiovascular, venoso. Distribui a gordura na região abdominal, contribui para a osteoporose, falha na memória e depressão.


A queda na produção de testosterona ocorre a partir dos 40 anos, sendo este um lento e gradual, denominado deficiência androgênica do envelhecimento masculino. Como consequência  há a diminuição de peso, redução das células de Leydig, diminuição da libido e da massa muscular, perda de memória, insônia, impotência sexual, ejaculação precoce, câncer de próstata. 







  Fontes: http://www.unianchieta.edu.br/unianchieta/revistas/argumento_new/pdf/argumento09.pdf#page=97
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=3337&fase=imprime

Postado Por: Lilian Siboney Xavier



domingo, 24 de novembro de 2013

Dentes


   Os dentes humanos sofrem com o passar da idade, uma série de alterações de transformações fisiológicas e patológicas. Dentre essas transformações destacam-se o aparecimento de trincas,ficam mais escuros e apresentam desgastes que modificam o molde do dente, levando ao encurtamento das coroas .Dentes mais curtos comprometem a visibilidade na fala e sorriso, podendo afetar as relações interpessoais do ser humano.

Causas do envelhecimento dentário 


  • Uma má higiene bocal se torna fatal para a perda de dentes.Pesquisas mostram que idosos que receberam uma boa orientação de higiene dentária são os que possuem mais dentes naturais em melhor estado de conservação ;
  • Há pouca exposição ao sol, dietas pobres em vitaminas D e Cálcio, somam para à perda de massa óssea, proporcionando o enfraquecimento de dentes e ossos; 
  • Pessoas que apresentam o Bruxismo afetam sua atrição, levando ao desaparecimento parcial das cúspides dentais com modificações nos bordos cortantes. A persistência desse hábito com o passar do tempo, causa o encurtamento dos dentes e ainda atresia da câmara pulpar e dos canais radiculares ,afetando o vascularização do elemento dental; 
  • O uso exagerado de bebidas como café, chá, vinhos tintos e etc, proporcionam o escurecimento da superfície dos dentes;
  • O açúcar contem alto teor de hidratos de carbono, nos quais atacados por uma bactéria fermento, resultando na produção de ácidos que abrem brechas microscópicas na armadura dos dentes, as bactérias se infiltram e atacam as substancias orgânicas que formam a dentina, resultado na cárie.Não havendo tratamento destroem a dentina do dente, resultando no processo de canal ou até mesmo a extração do elemento dental .

Periodontite


   Destacamos aqui a periodontite, que é a principal causa de perda de dentes em adultos e principalmente em idosos. Ela é causada devido ao acumulo prolongado de placa e de tártaro entre os dentes e as gengivas, formando bolsas entre os mesmos que estende-se para baixo entre a raiz do dente e os ossos
subjacentes essas bolsas acumulam placas bacterianas em um ambiente sem oxigênio, estimulado o crescimento de bactérias .Caso o problema persistir, ocorrerá uma grande destruição do maxilar adjacente e o dente se torna frouxo. O gral da periodontite se difere de individuo para individuo, pois cada um corresponde de firma diferente às bactérias.

Precauções e cuidados com os dentes



   Os dentes são evidenciadores da passagem do tempo, devemos lembrar que pessoas que tem hábito de apertar, ranger, morder objetos e etc, acabam acelerando o envelhecimento do sorriso. Então ter alguns cuidados facilitam para melhor duração do sorriso.
   São eles :
  • Reforço nas técnicas de higiene bucal contribuem para manter a boca sempre saudável;
  • Escovar os dentes após as refeições, com escova macia, sempre fazendo movimento delicados e circulares em todos os lados dos dentes, e de preferencia usando o fio dental após todas as refeições o ao menos uma vez ao dia;
  • Escovação da língua com escovas ou com outras dispositivos de plastico removendo cuidadosamente resíduos; 
  • Alimentos mais cariogênicos (facilitam o surgimento de cáries), como balas, caramelos, chocolates e doces em geral, procurar consumi-los de maneira racional seguido de uma boa escovação;
  • Pessoas que utilizam próteses, após todas as refeiçoes, essas devem ser removidas e principalmente a boca deve ser limpa. Caso não haja nem um dente presente, bochechas, a língua, as gengivas e o céu da boca devem ser suavemente massageados por uma escova macia ou mesmo por uma gaze embebida em água ou soro fisiológico.

   É importante que os cuidadores e pessoas ligadas ao idoso tenham sempre o cuidado de observar o presença de dentes quebrados, cariados, amolecidos com sujeira acumulada, gengivas inflamadas e com sangramento, mau-halito, língua espessa, manchas brancas ou escuras, inchaço em lábios, bochechas e língua, e diante dessas situações procurar um profissional, pois afinal não é porque se envelhece que não é merecido todos os cuidados bucais necessários para um lindo sorriso.




Fontes:


Postado por : Maria Carolina Mesquita 




Teoria mitocondrial do envelhecimento

As mitocôndrias são as organelas celulares responsáveis pela respiração celular. A mitocôndria é uma das principais fontes de antioxidantes ligados ao envelhecimento. Varias espécies reativas de oxigênio são gerados na cadeia de transporte de elétrons que ocorre na mitocôndria.


O envelhecimento é causado pelo acumulo de lesões no genoma e pela redução de seus reparos, e  esta relacionado à diminuição das funções mitocondriais, levando a produção de radicais livres.
Os radicais livres do oxigênio são moléculas que apresentam elétrons desemparelhados e que são capazes de reagir com estruturas celulares.
 Durante a replicação do DNA mitocondrial podem ocorrer erros no pareamento das bases nitrogenadas, esses erros junto com lesões oxidativas no DNA mitocondrial podem estar relacionados com o processo de envelhecimento celular.

Estudos propõem que lesões no genoma mitocondrial levam a formação de radicais livres pela cadeia respiratória que causam mais lesões no DNA mitocondrial. Essas lesões são acumuladas durante a vida do individuo, elas alteram o metabolismo mitocondrial reduzindo a produção de ATP e predispõe a célula ao envelhecimento.



Fontes:


Postado por: Letícia Wanzeller

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Teoria telomérica do envelhecimento

   Os telômeros são estruturas que estão localizadas na extremidade dos cromossomos, protegendo-os de danos como os ocorridos pela ação das nucleases (enzimas que quebra ligações entre os nucleotídeos), conservando a integridade dos cromossomos.


    Há várias enzimas que garantem o funcionamento dos telômeros, entre elas a telomerase cuja função é repor os telômeros nas extremidades dos cromossomos após as divisões celulares.  Essa enzima possui uma extremidade proteica e outra de RNA com nucleotídeos complementares aos dos telômeros, quando se encontram a fita de nucleotídeos da enzima e do telômero se pareiam e conforme a telomerase se desloca sobre ele novos nucleotídeos teloméricos surgem, assim a camada protetora dos cromossomos é reposta possibilitando novas duplicações celulares. Por um lado essa ação é importante e benéfica para a vida já que impede o envelhecimento precoce, mas por outro ela pode ser muito danosa como nos casos cancerígenos em que a telomerase é reativada permitindo que as células cancerosas se proliferem.


   O envelhecimento celular deve-se a paralisação da divisão celular e a cada duplicação os telômeros são reduzidos e inibem novas divisões, pois há chances que não ocorra de forma normal, saudável devido à pequena quantidade de proteção que são os telômeros, acarretando a senescência celular. Portanto, essa teoria leva em consideração que quando os telômeros são reduzidos e não são repostos pela telomerase que é reduzida com o tempo, a célula não se duplica mais o que leva ao envelhecimento.



Fontes:
- http://www.buscasaude.com.br/ortomolecular/telomeros/
- http://envelhecimento95.blogspot.com.br/2012/05/telomeros-telomerase-e-ovelha-dolly.html
- http://envelhecimento97unb.blogspot.com.br/2013/06/telomeros.html


Postado por Kássia Lemos

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Memória

   A nossa memoria tem função de receber informações, mantê-las  e recuperá-las quando necessário. O envelhecimento diminui a agilidade dos processos cognitivos . 
Pessoas acima de 60 anos tem menor habilidade para armazenar novas ideias. Estados psicológicos alterados  também alteraram a memória.


    

   Não há uma grande perda de neurônios durante o envelhecimento ,mas existe a  diminuição do número de sinapses, e da velocidade. O envelhecimento causa uma perda de células em uma pequena região na parte do cérebro que leva a uma queda na produção de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que é responsável pela memoria. 

Hipocampo

   O hipocampo, assim como outras partes do sistema límbico, trocam sinais com todo córtex cerebral, ele é uma estrutura importante para a fixação da memória recente, se localiza na base do lobo temporal do córtex cerebral. O hipocampo, perde 5% de seus neurônios a cada década, por isso a dificuldade de aprender e lembrar acontecimentos recentes, o próprio cérebro encolhe e fica menos atuante conforme o envelhecimento.



   Mas nem tudo esta perdido, estudos mostram que a atividade física ajuda a aumentar o tamanho do hipocampo.

Memoria e Insulina

 Estudos mostram que pessoas que possuem  Alzheimer tendem a ter  diabetes tipo 2,mas o contrario também vem sendo mostrado.Pacientes com  Alzheimer tem seus receptores de insulinas perdidos, os neurônios dos pacientes são mais resistentes à insulina.

 Nos pacientes com Alzheimer, os oligômeros (substancias toxicas) se ligam aos neurônios tendo ação de  radicais livres, fazendo a perda das funções normais, o paciente que é tratado com insulina, tem em seus neurônios as sinapses preservadas e ficaram totalmente  ativos.




Fontes :

Postado por Letícia Wanzeller


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Articulações

Os ossos unem-se uns aos outros através de articulações, estruturas de tecido conjuntivo, que podem ser classificadas como diartrose (que permite grandes movimentos) e sinartroses (permitem movimentos limitados ou não permitem).


 Nas diartroses os ossos são unidos por ligamentos, por uma cápsula articular que delimita a cavidade onde estará o líquido sinovial e cartilagens. A cartilagem é um eficiente amortecedor dos impactos mecânicos devido à estrutura de sua matriz, proteoglicanas (glicosaminoglicanos + proteínas) que formam agregados e se ligam eletrostaticamente a moléculas de água e quando há um impacto nessa articulação a água sai da cartilagem e migra para o líquido sinovial, quando a pressão desaparece a água é atraída para a cartilagem, especificamente para entre das glicosaminoglicanas. Esse movimento nutri a cartilagem com a passagem de nutrientes do líquido sinovial e oferece resistência e absorção de choques pela articulação.


A cartilagem é sintetizada pelos condrócitos que são regulados por substancias que controlam os mecanismos de produção e regeneração desse tecido, atuando na síntese de proteoglicanas, e de degradação cujos responsáveis são os metaloproteases, enzimas dependentes de zinco. Quando se envelhece as cartilagens articulares vão se tornando mais delgadas devido ao aumento da produção das metaloproteases e ao não aumento dos seus inibidores.  Essas enzimas funcionam alterando a estrutura das proteoglicanas diminuindo a agregação entre elas, levando a uma diminuição também na hidratação do tecido e consequentemente na sua resiliência e capacidade de absorver impactos dificultando a realização de movimentos e as dores articulares devido ao atrito entre um osso e outro nos casos de total desgaste da cartilagem.

O açúcar pode causar dor nas articulações. Quando há uma alta ingestão de açúcar há um aumento na insulina e hormônios de estresse no organismo e esse aumento na corrente sanguínea desencadeia um processo de inflamação que pode causar dor e estresse nos órgãos e articulações. A dor é um modo de o seu corpo comunicar que ali existe uma inflamação. Portanto diminuir a ingestão de carboidratos pode diminuir as dores nas juntas.



Fontes:
- http://envelhecimentounb94.blogspot.com.br/2011/10/cartilagens-e-articulacoes-no.html
- Junqueira e Carneiro, Histologia Básica 10ª edição, capitulo 08.
- http://www.organicexcellence.com/we-Sugar_Inflammation_and_Joint_Pain.php


Postado por Kássia Lemos